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LISBOA AFRICANA: UMA VIAGEM PELA SUA HISTÓRIA
O LIVRO
Em Lisboa Africana – Uma Viagem Pela Sua História, viajamos pela memória e
pelo património da intensa e extraordinária herança africana nesta cidade, cuja
presença se inicia com a ocupação muçulmana, que aqui deixou também a sua
marca civilizadora.
É uma viagem que continua pelos tempos, ora luminosos, ora doridos, da Expansão portuguesa, que teve em Lisboa o seu epicentro; uma viagem que relembra os escravos e os alforriados que fizeram da capital uma vasta “Cidade de Xadrez”; uma viagem que prossegue com a permanência dessa africanidade até aos nossos dias, em episódios de oposição à escravatura e, já no século XX, contra o preconceito e a ditadura. Este livro mostra o rosto multicolor de uma cidade que agora se desvenda, um rosto cujas cicatrizes e beleza não podem ser esquecidas. Mas é também um convite para calcorrear e redescobrir uma cidade através de treze séculos de história cheios de luzes e de sombras.
O imenso património africano está patente nas ruelas dos bairros mais antigos; na memória de lugares que ainda respiram velhas histórias de dor e de resistência; na tradição renascida em pequenos monumentos, em moradas discretas, em sons e sabores de outrora, que sobreviveram ao esquecimento e que ajudaram a construir uma cidade cuja riqueza se chama diversidade.
SÉRGIO LUÍS DE CARVALHO
Lisboa, 1959. É licenciado e mestre em História e autor de várias dezenas de livros no âmbito da ficção e da investigação históricas e da literatura histórica infantojuvenil. Algumas das suas obras de ficção estão traduzidas em França, Itália, Espanha (em galego e castelhano) e nos Estados Unidos da América, onde publicou uma História de Portugal para crianças, sendo a primeira vez que uma obra deste teor foi traduzida para inglês. Foi galardoado com o Prémio Ferreira de Castro e finalista dos prémios literários europeus Prémio Jean Monnet, em Cognac, e Prémio Amphi, em Lille. É docente de História e responsável por esta coleção dedicada a Lisboa, cujos títulos (Lisboa Nazi, Lisboa Judaica, Lisboa Árabe e Lisboa Maldita) têm vindo a alcançar grande popularidade entre os leitores. Tal como os anteriores títulos desta coleção, também este resulta de vários anos de investigação.
UMA OBRA QUE MOSTRA UMA HERANÇA RICA E INTEMPORAL, VISÍVEL NUMA CIDADE ERGUIDA POR MÃOS DE MUITAS CORES E NARRADA POR DIFERENTES SOTAQUES
BETÂNIA
O LIVRO
«Filomena Marona Beja prossegue neste seu segundo romance a revisitação
da sociedade portuguesa (…). Betânia também trata de um itinerário de mulher em busca da libertação, mas agora o contexto histórico evocado é o da Lisboa dos anos 50-70, pontuados pela estagnação das mentalidades, pelo peso da guerra colonial, pelas lutas estudantis, pelo desaparecimento do ditador (…).
Alegoria da Lisboa salazarista dominada por aquilo que Bourdieu define como o “inconsciente androcêntrico”, construído social e historicamente ao longo de séculos e que se traduz em violência, física e simbólica, mecanismo de que as próprias mulheres são cúmplices (as Irmãs, Leontina, Elvira). No entanto, o itinerário de Marta, “senhora do tempo”, ilustra a transformação da cidade e os movimentos da História onde desponta a energia vital da metamorfose.»
Maria Graciete Besse, in COLÓQUIO/Letras
FILOMENA MARONA BEJA
Lisboa, 1944-2023. Estudou no Lycée Français Charles Lepierre e na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Desenvolveu a sua actividade profissional na área da documentação técnico-científica, sendo autora de várias publicações nas áreas das escolares e outros equipamentos educativos. Como escritora, colaborou em inúmeros jornais, revistas e fanzines e participou em diversos festivais e encontros literários, em Portugal e no estrangeiro, e foi distinguida com o Grande Prémio de Literatura DST e o Grande Prémio de Romance e Novela da APE/DGLB. É autora de cerca de duas dezenas de obras, dispersas por várias áreas criativas.
FILOMENA MARONA BEJA PROVA QUE AS PALAVRAS CERTAS VALEM MAIS DO QUE MIL IMAGENS
Sérgio Luís de Carvalho